O buraco na camada de ozônio nos afeta de várias formas. Para começar, ele aumenta o risco de câncer de pele. Isso porque a camada de ozônio funciona como um filtro contra os raios solares ultravioletas (UV). Com sua redução, uma quantidade maior dessa radiação atinge a Terra, causando a degeneração das células da pele.
Alguns estudos apontam que os casos de câncer de pele devidos ao buraco na camada de ozônio cresceram 1000% entre a década de 1950 e o final dos anos 1990. A exposição prolongada aos raios UV também pode aumentar a incidência de enfermidades dos olhos, como a catarata, e reduzir nossas defesas imunológicas, favorecendo o surgimento de doenças infecciosas.
Também existem os problemas relacionados ao meio ambiente. A radiação ultravioleta em excesso altera a taxa de crescimento das plantas e pode causar a morte de algumas espécies vegetais – como os fitoplânctons, um microorganismo encontrado na superfície dos oceanos.
O desaparecimento deles reduz a capacidade dos mares de absorver dióxido de carbono da atmosfera, agravando o aquecimento global. Ao mesmo tempo, como o fitoplâncton está na base de uma vasta cadeia alimentar (formada por crustáceos, peixes e baleias), na medida em que ele some do planeta muitos animais serão afetados.