A qualidade do ar no interior de edificações comerciais ou residenciais pode ser afetada por diversos contaminantes, como moléculas aromáticas, partículas, microrganismos ou qualquer material que possa induzir condições adversas de saúde.As principais estratégias de controle de qualidade são filtração e o uso de ventilação para diluir contaminantes. Esses são os principais métodos para melhorar a qualidade do ar interior, na maioria dos edifícios. Entretanto, em alguns casos não é possível eliminar os contaminantes ou a ventilação é insuficiente, tornando o ambiente interno desagradável por maus odores ou impróprio para a saúde.Em ambientes sem circulação de ar, pode ocorrer a curto prazo irritação de olhos, nariz e garganta, congestão nasal, dores de cabeça, náuseas, ansiedade, reações alérgicas, espirros, tosse seca e fadiga, e a longo prazo, enfisema, asma e outras enfermidades respiratórias, hipersensibilidade, rinite alérgica, intoxicação por monóxido de carbono, gripe.Entre os resíduos mais comuns de ambientes internos estão:
- Cheiro de cigarro: acumulado por falta de ventilação no ambiente
- Fungos: podem surgir pela umidade, induzido por colônias de mofo. O principal efeito adverso dos fungos vem das propriedades alergênicas das paredes celulares dos esporos e provocar episódios em pessoas que já têm asma.
- Outros alérgenos, tais como pelos de animais e substâncias naturais liberadas no ar, como pólen de plantas.
- Compostos Orgânicos Voláteis (VOCs): são emitidos como gases de certos sólidos ou líquidos. Incluem uma variedade de produtos químicos, alguns dos quais podem ter efeitos sobre a saúde a curto e longo prazo. VOCs são emitidos por uma ampla gama de produtos como, por exemplo, tintas e vernizes, decapantes, produtos de limpeza, pesticidas, colas e adesivos, etc
- Bactérias em geral e Legionella: a Leigionella é uma bactéria que pode causar Legionelose. A principal via de administração é por meio da criação de um efeito de aerossol, geralmente a partir de torres de arrefecimento por evaporação ou pulverização. Uma fonte comum de Legionella em edifícios comerciais são as torres de resfriamento em sistemas de refrigeração, que muitas vezes liberam a água em aerossol, que podem entrar nas vias aéreas. Podem causar surtos em centros médicos e asilos, onde pacientes imunossuprimidos são os casos mais comuns de legionelose.
Neste cenário, o uso de tecnologia de ozônio pode contribuir para elevar os padrões de qualidade do ar, seja por controle microbiano, seja por oxidar moléculas tóxicas ou de odor. O ozônio é uma alternativa para controle da contaminação ambiental em ambientes que requerem tratamento do ar. Como não gera resíduo, é considerada tecnologia limpa que ajuda a proteger o meio ambiente, sendo capaz de:
ELIMINAR ODORES: diferentemente dos aromatizadores, o ozônio não encobre ou disfarça os odores: ele oxida os compostos voláteis que geram odores. É muito útil para eliminar – verdadeiramente – o cheiro de cigarro e odores dos animais.
ELIMINA MOFO e MICROGANISMOS: Pela sua capacidade oxidante, o ozônio pode eliminar mofo e bolor, sendo também recomendado para evitar a proliferação de parasitas causadores de alergias, fungos e ácaros. É muito útil na desinfecção de lugares fechados por períodos longos.
EVITAR CONTAMINAÇÃO DE DUTOS E CLIMATIZADORES: ele evita a acumulação de contaminantes no interior dos dutos e filtros, evitando manutenções desnecessárias.
É importante salientar que a utilização do ozônio deve ser controlada. Os níveis são dimensionados de acordo com o ambiente para evitar excessos que possam ser inalados.
Componentes de Odor | Eficiência do O3 |
Acetaldeído | 96% |
Amônia | 70% |
Metil mercaptano | 100% |
Sulfeto de hidrogênio | 97% |
Dissulfeto de Metila | 97% |